Com o Domingo de Ramos terminamos a Quaresma e chegamos à semana grande, a Semana Santa, durante a qual somos todos interpelados a meditar na Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus que, ao entregar, voluntariamente, a Sua vida, revela-nos o grande Amor divino e liberta-nos das amarras do egoísmo e do cativeiro do pecado. Este dia representa a entrada de toda a vida cristã e ajuda-nos a viver o mistério da Paixão e Morte de Cristo!
Jesus desafia-nos a reforçar a nossa fé e a renovarmos o nosso coração. Aconselha-nos a ser verdadeiros discípulos e a percorrer os Seus caminhos, ainda que estes sejam tortuosos e cheios de obstáculos! Nada nos pode deter, nada nos pode desviar!
Neste tempo de graça é necessário escancarar as portas do coração e correr ao encontro do irmão levando-lhe a alegria e a luz da nossa fé!
É com Jesus e seguindo-O que podemos entrar na intimidade do coração do Pai, como nos diz S. Mateus, quando comenta a morte de Jesus como início do novo mundo: “Então, o véu do templo rasgou-se em duas partes, de alto a baixo; a terra tremeu e as rochas fenderam-se”.
Com a Páscoa e, unindo a nossa vida a Cristo, caem, definitivamente, todas as barreiras que nos afastam de Deus!
Hoje, durante a sua homilia, o Papa Francisco deixou-nos várias perguntas..."Quem sou eu? Quem sou eu diante do meu Senhor? Quem sou eu diante de Jesus que sofre? Sou capaz de exprimir a minha alegria, de O louvar ou ponho-me à distância? Com quem me assemelho?"...
Que o Espírito Santo nos ajude a entrar em contacto com Deus para que possamos despertar para o verdadeiro motivo da Cruz, para tudo o que nos aproxima do caminho da Salvação!
Votos de um Santo Domingo!
Jovens em Busca
"TERNURA E BONDADE NÃO SÃO SINAIS DE FRAQUEZA E DESESPERO, MAS SIM MANIFESTAÇÕES DE FORÇA E RESOLUÇÃO".
domingo, 13 de abril de 2014
sábado, 1 de junho de 2013
O caminho faz-se caminhando
Todo pasa y todo queda,
pero lo nuestro es pasar,
pasar haciendo caminos,
caminos sobre el mar.
Nunca persequí la gloria,
ni dejar en la memoria
de los hombres mi canción;
yo amo los mundos sutiles,
ingrávidos y gentiles,
como pompas de jabón.
Me gusta verlos pintarse
de sol y grana, volar
bajo el cielo azul, temblar
súbitamente y quebrarse…
Nunca perseguí la gloria.
Caminante, son tus huellas
el camino y nada más;
caminante, no hay camino,
se hace camino al andar.
Al andar se hace camino
y al volver la vista atrás
se ve la senda que nunca
se ha de volver a pisar.
Caminante no hay camino
sino estelas en la mar…
Hace algún tiempo en ese lugar
donde hoy los bosques se visten de espinos
se oyó la voz de un poeta gritar
“Caminante no hay camino,
se hace camino al andar…”
Golpe a golpe, verso a verso…
Murió el poeta lejos del hogar.
Le cubre el polvo de un país vecino.
Al alejarse le vieron llorar.
“Caminante no hay camino,
se hace camino al andar…”
Golpe a golpe, verso a verso…
Cuando el jilguero no puede cantar.
Cuando el poeta es un peregrino,
cuando de nada nos sirve rezar.
“Caminante no hay camino,
se hace camino al andar…”
Golpe a golpe, verso a verso.
pero lo nuestro es pasar,
pasar haciendo caminos,
caminos sobre el mar.
Nunca persequí la gloria,
ni dejar en la memoria
de los hombres mi canción;
yo amo los mundos sutiles,
ingrávidos y gentiles,
como pompas de jabón.
Me gusta verlos pintarse
de sol y grana, volar
bajo el cielo azul, temblar
súbitamente y quebrarse…
Nunca perseguí la gloria.
Caminante, son tus huellas
el camino y nada más;
caminante, no hay camino,
se hace camino al andar.
Al andar se hace camino
y al volver la vista atrás
se ve la senda que nunca
se ha de volver a pisar.
Caminante no hay camino
sino estelas en la mar…
Hace algún tiempo en ese lugar
donde hoy los bosques se visten de espinos
se oyó la voz de un poeta gritar
“Caminante no hay camino,
se hace camino al andar…”
Golpe a golpe, verso a verso…
Murió el poeta lejos del hogar.
Le cubre el polvo de un país vecino.
Al alejarse le vieron llorar.
“Caminante no hay camino,
se hace camino al andar…”
Golpe a golpe, verso a verso…
Cuando el jilguero no puede cantar.
Cuando el poeta es un peregrino,
cuando de nada nos sirve rezar.
“Caminante no hay camino,
se hace camino al andar…”
Golpe a golpe, verso a verso.
Antonio Machado
domingo, 5 de maio de 2013
Ser Mãe
Houve alguém que me pediu que escrevesse um texto sobre a Mãe...(...) Apesar de me sentir extremamente honrada, tentei recusar dizendo que era uma grande responsabilidade e que não me sentia à altura do pedido que me estava a ser formulado!
Tentei mais uma vez resistir…mas, como não tive sucesso nas desculpas, escrevi então algumas linhas que dão testemunho desta imensa graça que é ser Mãe!
No silêncio do meu coração pedi a
Deus que me ajudasse a formular em palavras como sinto, vivo e partilho a
maternidade.
A ideia que desde logo me surgiu foi que o Dia do Bom Pastor e o Dia da Mãe, que hoje vivemos, representam duas imagens de ternura sagrada onde as semelhanças são maiores do que as diferenças.
O Bom Pastor dá a vida pelas suas ovelhas, segue à sua frente e conhece cada uma delas pelo nome, preocupa-se com elas de maneira única e pessoal porque as ama.
O Bom Pastor é o sacerdote que está sempre presente, que é conciliador, que tem sempre uma palavra amiga, que nunca se esquece da sua comunidade e que, mesmo longe, está sempre perto!
O Bom Pastor é Jesus Cristo
crucificado, morto e Ressuscitado que se doou a si mesmo até à Cruz. É um Deus,
que é Pai e Mãe, presente e próximo que ama, cada um de nós, de forma singular
e gratuita. É um Deus que educa, compromete, consola, exige, une e congrega.
Tal como o Bom Pastor, a Mãe também dá testemunho de uma
vida de doação e sacrifício.
A mãe, com um sorriso nos lábios e o coração repleto de amor, acolhe, no calor do seu seio, a vida que gerou e a sua grande missão é cuidar, proteger, educar e guiar o filho. A mãe amamenta, embala, partilha com o filho a sua própria vida e protege-o dos perigos escondidos.
A mãe, com um sorriso nos lábios e o coração repleto de amor, acolhe, no calor do seu seio, a vida que gerou e a sua grande missão é cuidar, proteger, educar e guiar o filho. A mãe amamenta, embala, partilha com o filho a sua própria vida e protege-o dos perigos escondidos.
O coração materno está repleto de amor. E este, é um amor sem
limites e gratuito que nasce no momento da concepção, fortalece, na dor, quando
dá à luz e permanece até à eternidade. A mãe, escondendo as lágrimas de dor, consola
o seu filho, aguardando, serenamente que a angústia dê lugar ao júbilo, com
toda a persistência e zelo numa relação plena de intimidade, afecto e ternura.
A mãe não procura a sua glória nem tem qualquer prestígio a
defender, mas tudo recebe do seu filho com simplicidade e alegria. A mãe é
exigente, prega sermões, transmite valores, cuida, aconselha, une e reúne, é
bondosa e sensível.
A mãe é a catequista que, com a graça do Espírito, ensina o
verdadeiro amor e orienta o seu filho num caminho de autêntica fé dando-lhe a
conhecer o Evangelho. É a amiga que caminha a seu lado e o ajuda a crescer, com
coerência e segurança, está sempre presente e mostra-lhe que é nela que ele
deve depositar toda a sua confiança.
A mãe, não abre mão do sorriso indispensável para
transformar a dor do filho em alegria, até mesmo quando lágrimas de sangue
escorrem do seu coração. A mãe é bela, envolve, aconchega, mima e acaricia.
A mãe é sinónimo de força, de coragem, de determinação, é o
pilar que sustenta a família e é a mais
poderosa de todas as mulheres.
poderosa de todas as mulheres.
A mãe é eterna, no coração daquele que gerou. Que no calor
do seio de cada mãe e na chama materna do seu sorriso, cada filho seja capaz de
sentir o fogo desse amor e o seu rosto se ilumine e irradie a graça de Deus!
S.S.
quarta-feira, 1 de maio de 2013
Avé Maria
Avé Maria
Gratia plena
Gratia plena
Dominus tecum
Benedicta Tu.
Benedicta Tu.
Venho confiar-te
O que tenho e o que sou
nas tuas mãos chega a Jesus
tudo quanto dou.
O que tenho e o que sou
nas tuas mãos chega a Jesus
tudo quanto dou.
Levo a confiança
que o teu amor deixou,
olha por mim, Mãe de Jesus
contigo agora estou.
que o teu amor deixou,
olha por mim, Mãe de Jesus
contigo agora estou.
domingo, 28 de abril de 2013
Dou-vos um mandamento novo
Este domingo, dentro da dinâmica do tempo pascal, é conhecido como o domingo
do mandamento novo.
A proposta e a mensagem cristã resume-se neste mandamento novo do amor.
É o amor que nos distingue, que nos identifica. A forma como amamos os outros ou como não os atendemos e nos doamos a eles mostram a fé que temos ou não temos; quem não aceita o amor, não pode ter qualquer pretensão de integrar a comunidade de Jesus.
Deveremos neste domingo interrogar-nos sobre o que é que está no centro da nossa experiência cristã! A nossa religião é a religião do amor! A fé que seguimos resume-se e manifesta-se no amor. Não se pode confundir nunca com uma religião apenas de leis, de exigências, de ritos externos. A fé que temos em Cristo vivo e ressuscitado manifesta-se e vive-se na doação e não na aparência do espetáculo ou do rito sempre igual que ganhou raízes de lei.
Com que força nos impomos no mundo – a força do amor, ou a força da autoridade prepotente e dos privilégios?
A Igreja, da qual todos fazemos parte fundamental, demasiadas vezes, sob a capa da autoridade e peso social serviu-se e não serviu... apresentou um rosto belo mas vazio de sentido porque vazio de amor!
Falar de amor hoje pode ser equívoco… A palavra “amor” é, tantas vezes, usada para definir comportamentos egoístas, interesseiros, que usam o outro, que fazem mal, que limitam horizontes, que roubam a liberdade…
O amor que Jesus hoje no evangelho apresenta é diferente... é o amor que acolhe, que se faz serviço, que respeita a dignidade e a liberdade do outro, que não discrimina nem marginaliza, que se faz dom total (até à morte) para que o outro tenha mais vida.
É este o amor que vivemos e que partilhamos?
Por um lado, a comunidade de Jesus tem de testemunhar, com gestos concretos, o amor de Deus; por outro, ela tem de demonstrar que a utopia é possível e que os homens podem ser irmãos. É esse o nosso testemunho de comunidade cristã?
Nos nossos comportamentos e atitudes uns para com os outros, os homens descobrem a presença do amor de Deus no mundo?
Por um lado, a comunidade de Jesus tem de testemunhar, com gestos concretos, o amor de Deus; por outro, ela tem de demonstrar que a utopia é possível e que os homens podem ser irmãos. É esse o nosso testemunho de comunidade cristã?
Nos nossos comportamentos e atitudes uns para com os outros, os homens descobrem a presença do amor de Deus no mundo?
(Fonte: Guarda Teologia)
sábado, 27 de abril de 2013
Espinhos...
Um homem plantou uma rosa e passou a regá-la constantemente.
Antes que ela desabrochasse, ele examinou-a bem e viu o botão que em breve
desabrocharia, mas notou espinhos sobre o talo e pensou:
"Como pode uma flor tão bela vir de uma planta rodeada de espinhos tão
afiados?"
Entristecido por este pensamento, a partir desse momento, recusou-se a regar
a rosa e antes mesmo de estar pronta para desabrochar, ela morreu.
Assim acontece com muitas pessoas.
Dentro de cada alma há uma rosa:
São as qualidades dadas por Deus.
Dentro de cada alma temos também os espinhos:
São as nossas faltas e fragilidades.
Quando olhamos para nós mesmos demasiadas vezes vemos apenas os espinhos, os
defeitos e se calhar desesperamos até e pensamos que nada de bom pode vir do
nosso interior.
Pode até acontecer que nos recusemos a regar o bem dentro de nós e,
consequentemente, a nossa rosa interior vai morrer antes de florescer.
Nunca percebemos o nosso potencial.
Algumas pessoas nao vêem a rosa dentro delas mesmas. Recusam-se a deixar
crescer o bem plantamos por Deus. Vivem a fugir de si próprios e da vontade que
Deus tem para cada um de nós.
A missão da Igreja e da fé deveria ser esta… mostrar que apesar dos nossos
defeitos e limitações haveremos de florescer porque Deus plantou uma bela rosa
dentro de nós
Deveremos cuidar bem do nosso interior e cumprir o mandamento novo do amor…
para que as nossas rosas interiores e as dos outros possam florescer plenamente
na alegria e no amor que partilhamos de forma permanente uns com os outros.
Antes que ela desabrochasse, ele examinou-a bem e viu o botão que em breve desabrocharia, mas notou espinhos sobre o talo e pensou:
"Como pode uma flor tão bela vir de uma planta rodeada de espinhos tão afiados?"
Entristecido por este pensamento, a partir desse momento, recusou-se a regar a rosa e antes mesmo de estar pronta para desabrochar, ela morreu.
Assim acontece com muitas pessoas.
Dentro de cada alma há uma rosa:
São as qualidades dadas por Deus.
Dentro de cada alma temos também os espinhos:
São as nossas faltas e fragilidades.
Quando olhamos para nós mesmos demasiadas vezes vemos apenas os espinhos, os defeitos e se calhar desesperamos até e pensamos que nada de bom pode vir do nosso interior.
Pode até acontecer que nos recusemos a regar o bem dentro de nós e, consequentemente, a nossa rosa interior vai morrer antes de florescer.
Nunca percebemos o nosso potencial.
Algumas pessoas nao vêem a rosa dentro delas mesmas. Recusam-se a deixar crescer o bem plantamos por Deus. Vivem a fugir de si próprios e da vontade que Deus tem para cada um de nós.
A missão da Igreja e da fé deveria ser esta… mostrar que apesar dos nossos defeitos e limitações haveremos de florescer porque Deus plantou uma bela rosa dentro de nós
Deveremos cuidar bem do nosso interior e cumprir o mandamento novo do amor… para que as nossas rosas interiores e as dos outros possam florescer plenamente na alegria e no amor que partilhamos de forma permanente uns com os outros.
domingo, 7 de abril de 2013
Misericordias Domini
O Senhor alegra-se pela tua disponibilidade para estar com Ele. Alegra-se por poder habitar no teu coração, deixa esta alegria preencher o teu domingo, para experimentares em ti a Alegria da Ressurreição!
"Felizes os que acreditam sem terem visto!"
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