Este domingo, dentro da dinâmica do tempo pascal, é conhecido como o domingo
do mandamento novo.
A proposta e a mensagem cristã resume-se neste mandamento novo do amor.
É o amor que nos distingue, que nos identifica. A forma como amamos os outros ou como não os atendemos e nos doamos a eles mostram a fé que temos ou não temos; quem não aceita o amor, não pode ter qualquer pretensão de integrar a comunidade de Jesus.
Deveremos neste domingo interrogar-nos sobre o que é que está no centro da nossa experiência cristã! A nossa religião é a religião do amor! A fé que seguimos resume-se e manifesta-se no amor. Não se pode confundir nunca com uma religião apenas de leis, de exigências, de ritos externos. A fé que temos em Cristo vivo e ressuscitado manifesta-se e vive-se na doação e não na aparência do espetáculo ou do rito sempre igual que ganhou raízes de lei.
Com que força nos impomos no mundo – a força do amor, ou a força da autoridade prepotente e dos privilégios?
A Igreja, da qual todos fazemos parte fundamental, demasiadas vezes, sob a capa da autoridade e peso social serviu-se e não serviu... apresentou um rosto belo mas vazio de sentido porque vazio de amor!
Falar de amor hoje pode ser equívoco… A palavra “amor” é, tantas vezes, usada para definir comportamentos egoístas, interesseiros, que usam o outro, que fazem mal, que limitam horizontes, que roubam a liberdade…
O amor que Jesus hoje no evangelho apresenta é diferente... é o amor que acolhe, que se faz serviço, que respeita a dignidade e a liberdade do outro, que não discrimina nem marginaliza, que se faz dom total (até à morte) para que o outro tenha mais vida.
É este o amor que vivemos e que partilhamos?
Por um lado, a comunidade de Jesus tem de testemunhar, com gestos concretos, o amor de Deus; por outro, ela tem de demonstrar que a utopia é possível e que os homens podem ser irmãos. É esse o nosso testemunho de comunidade cristã?
Nos nossos comportamentos e atitudes uns para com os outros, os homens descobrem a presença do amor de Deus no mundo?
Por um lado, a comunidade de Jesus tem de testemunhar, com gestos concretos, o amor de Deus; por outro, ela tem de demonstrar que a utopia é possível e que os homens podem ser irmãos. É esse o nosso testemunho de comunidade cristã?
Nos nossos comportamentos e atitudes uns para com os outros, os homens descobrem a presença do amor de Deus no mundo?
(Fonte: Guarda Teologia)