"TERNURA E BONDADE NÃO SÃO SINAIS DE FRAQUEZA E DESESPERO, MAS SIM MANIFESTAÇÕES DE FORÇA E RESOLUÇÃO".

domingo, 5 de maio de 2013

Ser Mãe


Houve alguém que me pediu que escrevesse um texto sobre a Mãe...(...) Apesar de me sentir extremamente honrada, tentei recusar dizendo que era uma grande responsabilidade e que não me sentia à altura do pedido que me estava a ser formulado!

Tentei mais uma vez resistir…mas, como não tive sucesso nas desculpas, escrevi então algumas linhas que dão testemunho desta imensa graça que é ser Mãe!

No silêncio do meu coração pedi a Deus que me ajudasse a formular em palavras como sinto, vivo e partilho a maternidade.


A ideia que desde logo me surgiu foi que o Dia do Bom Pastor e o Dia da Mãe, que hoje vivemos, representam duas imagens de ternura sagrada onde as semelhanças são maiores do que as diferenças.

O Bom Pastor dá a vida pelas suas ovelhas, segue à sua frente e conhece cada uma delas pelo nome, preocupa-se com elas de maneira única e pessoal porque as ama.

O Bom Pastor é o sacerdote que está sempre presente, que é conciliador, que tem sempre uma palavra amiga, que nunca se esquece da sua comunidade e que, mesmo longe, está sempre perto!

O Bom Pastor é Jesus Cristo crucificado, morto e Ressuscitado que se doou a si mesmo até à Cruz. É um Deus, que é Pai e Mãe, presente e próximo que ama, cada um de nós, de forma singular e gratuita. É um Deus que educa, compromete, consola, exige, une e congrega.

Tal como o Bom Pastor, a Mãe também dá testemunho de uma vida de doação e sacrifício.

A mãe, com um sorriso nos lábios e o coração repleto de amor, acolhe, no calor do seu seio, a vida que gerou e a sua grande missão é cuidar, proteger, educar e guiar o filho. A mãe amamenta, embala, partilha com o filho a sua própria vida e protege-o dos perigos escondidos.

O coração materno está repleto de amor. E este, é um amor sem limites e gratuito que nasce no momento da concepção, fortalece, na dor, quando dá à luz e permanece até à eternidade. A mãe, escondendo as lágrimas de dor, consola o seu filho, aguardando, serenamente que a angústia dê lugar ao júbilo, com toda a persistência e zelo numa relação plena de intimidade, afecto e ternura.

A mãe não procura a sua glória nem tem qualquer prestígio a defender, mas tudo recebe do seu filho com simplicidade e alegria. A mãe é exigente, prega sermões, transmite valores, cuida, aconselha, une e reúne, é bondosa e sensível.
A mãe é a catequista que, com a graça do Espírito, ensina o verdadeiro amor e orienta o seu filho num caminho de autêntica fé dando-lhe a conhecer o Evangelho. É a amiga que caminha a seu lado e o ajuda a crescer, com coerência e segurança, está sempre presente e mostra-lhe que é nela que ele deve depositar toda a sua confiança.

A mãe, não abre mão do sorriso indispensável para transformar a dor do filho em alegria, até mesmo quando lágrimas de sangue escorrem do seu coração. A mãe é bela, envolve, aconchega, mima e acaricia.

A mãe é sinónimo de força, de coragem, de determinação, é o pilar que sustenta a família e é a mais
poderosa de todas as mulheres.

A mãe é eterna, no coração daquele que gerou. Que no calor do seio de cada mãe e na chama materna do seu sorriso, cada filho seja capaz de sentir o fogo desse amor e o seu rosto se ilumine e irradie a graça de Deus!
S.S. 

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Avé Maria


Todo o dia eu espero
que esta hora chegue enfim
para sentir que o teu olhar
descansa agora em mim.

Avé Maria
Gratia plena
Dominus tecum
Benedicta Tu.

Venho confiar-te
O que tenho e o que sou
nas tuas mãos chega a Jesus
tudo quanto dou.

Levo a confiança
que o teu amor deixou,
olha por mim, Mãe de Jesus
contigo agora estou.