"TERNURA E BONDADE NÃO SÃO SINAIS DE FRAQUEZA E DESESPERO, MAS SIM MANIFESTAÇÕES DE FORÇA E RESOLUÇÃO".
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Leitura Breve
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Liberdade Religiosa, Caminho para a Paz
MENSAGEM DE SUA SANTIDADE
BENTO XVI
PARA A CELEBRAÇÃO DO
XLIV DIA MUNDIAL DA PAZ
1 DE JANEIRO DE 2011
NO INÍCIO DE UM ANO NOVO, desejo fazer chegar a todos e cada um os meus votos: votos de serenidade e prosperidade, mas sobretudo votos de paz. Infelizmente também o ano que encerra as portas esteve marcado pela perseguição, pela discriminação, por terríveis actos de violência e de intolerância religiosa.
Embora movendo-se a partir da esfera pessoal, a liberdade religiosa – como qualquer outra liberdade – realiza-se na relação com os outros. Uma liberdade sem relação não é liberdade perfeita. Também a liberdade religiosa não se esgota na dimensão individual, mas realiza-se na própria comunidade e na sociedade, coerentemente com o ser relacional da pessoa e com a natureza pública da religião.
O relacionamento é uma componente decisiva da liberdade religiosa, que impele as comunidades dos crentes a praticarem a solidariedade em prol do bem comum. Cada pessoa permanece única e irrepetível e, ao mesmo tempo, completa-se e realiza-se plenamente nesta dimensão comunitária.
Os cristãos, por sua vez, são solicitados pela sua própria fé em Deus, Pai do Senhor Jesus Cristo, a viver como irmãos que se encontram na Igreja e colaboram para a edificação de um mundo, onde as pessoas e os povos «não mais praticarão o mal nem a destruição (...), porque o conhecimento do Senhor encherá a terra, como as águas enchem o leito do mar» (Is 11, 9).
Meditemos no nosso coração as palavras do Senhor Jesus: «Felizes os que choram, porque hão-se ser consolados. (...) Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. (...) Felizes sereis quando, por minha causa, vos insultarem, vos perseguírem e, mentido, vos acusarem de toda a espécie de mal. Alegrai-vos e exultai, pois é grande nos Céus a vossa recompensa» (Mt 5, 4-12). Por isso, renovemos «o compromisso por nós assumido no sentido da indulgência e do perdão – que invocamos de Deus para nós, no “Pai-nosso” – por havermos posto, nós próprios, a condição e a medida da desejada misericórdia: “perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”(Mt 6, 12)». A violência não se vence com a violência. O nosso grito de dor seja sempre acompanhado pela fé, pela esperança e pelo testemunho do amor de Deus.
O mundo tem necessidade de Deus; tem necessidade de valores éticos e espirituais, universais e compartilhados, e a religião pode oferecer uma contribuição preciosa na sua busca, para a construção de uma ordem social justa e pacífica a nível nacional e internacional.
A paz é um dom de Deus e, ao mesmo tempo, um projecto a realizar, nunca totalmente cumprido. Uma sociedade reconciliada com Deus está mais perto da paz, que não é simples ausência de guerra, nem mero fruto do predomínio militar ou económico, e menos ainda de astúcias enganadoras ou de hábeis manipulações. Pelo contrário, a paz é o resultado de um processo de purificação e elevação cultural, moral e espiritual de cada pessoa e povo, no qual a dignidade humana é plenamente respeitada. Convido todos aqueles que desejam tornar-se obreiros de paz e sobretudo os jovens a prestarem ouvidos à própria voz interior, para encontrar em Deus a referência estável para a conquista de uma liberdade autêntica, a força inesgotável para orientar o mundo com um espírito novo, capaz de não repetir os erros do passado. Como ensina o Servo de Deus Papa Paulo VI, a cuja sabedoria e clarividência se deve a instituição do Dia Mundial da Paz, «é preciso, antes de mais nada, proporcionar à Paz outras armas, que não aquelas que se destinam a matar e a exterminar a humanidade. São necessárias sobretudo as armas morais, que dão força e prestígio ao direito internacional; aquela arma, em primeiro lugar, da observância dos pactos». A liberdade religiosa é uma autêntica arma da paz, com uma missão histórica e profética. De facto, ela valoriza e faz frutificar as qualidades e potencialidades mais profundas da pessoa humana, capazes de mudar e tornar melhor o mundo; consente alimentar a esperança num futuro de justiça e de paz, mesmo diante das graves injustiças e das misérias materiais e morais. Que todos os homens e as sociedades aos diversos níveis e nos vários ângulos da terra possam brevemente experimentar a liberdade religiosa, caminho para a paz!
BENEDICTUS PP XVI, Vaticano, 8 de Dezembro de 2010 (excertos)
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Vale a pena pensar nisto!
sábado, 25 de dezembro de 2010
Feliz Natal
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
O que é o Natal?
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Conto de Natal
O Inverno chegou e com ele o frio e a neve. Ao longe, a cidade assemelhava-se a um presépio. Pela colina abaixo desenhava-se o casario e por detrás erguia-se, majestosa, a montanha brilhando com o seu manto branco. E assim chegava, também, o Natal!
As ruas enchiam-se de gente e as montras, das lojas, exibiam estranhos contrastes de cores e de luz. Crianças e jovens percorriam-nas, de lés a lés, entrando e saindo, à procura do mais belo presente.
Bem ali ao lado, sentado num degrau, um jovem, com ar triste e cansado, fixa com um olhar, ausente e vítreo, o reboliço à sua volta. Na sua cabeça passavam imagens de mesas cheias de deliciosas iguarias, crianças com ternos sorrisos nos lábios, presentes espalhados pelo chão, luzes acesas por todo o lado…belo, encantador, mágico…de imediato sentiu-se ele próprio uma delas. O frio deixara de se fazer sentir, os seus olhos recuperaram o brilho, que um dia haviam tido, os seus lábios expressavam o mais belo sorriso e as suas roupas estavam limpas e macias. Com os outros cantava cânticos de alegria e de esperança e o ar enchia-se daquela linda melodia. A tristeza havia dado lugar à alegria, a desilusão à esperança, a fome à fartura, a amargura à ventura…o ar cheirava a rosmaninho e estrelas brilhavam na noite escura iluminando todo o caminho. Era Natal!
Um vento frio soprou e arrancou-lhe o doce pensamento, fazendo com que despertasse para a triste realidade que o envolvia como garras de aço, prendendo-o violentamente a uma dor da qual não havia palavras que pudessem descrever. Com o coração cheio de amor, apesar de tanta mágoa, rezou, pedindo a Deus que o ajudasse a suportar a triste sorte. Revirou-se no chão, ajeitou-se no parco pedaço de cartão, que lhe servia de leito, fechou os olhos e adormeceu, com um sorriso nos lábios, no sonho da eternidade.
domingo, 19 de dezembro de 2010
A Virgem conceberá e dará à luz um Filho, que será chamado Emanuel
Estamos às portas do Natal e contemplamos Maria e José que esperam um menino. A Virgem está prestes a dar à luz Jesus, o Emanuel, Deus que se faz um de nós, para que nós nos convertamos em seus filhos. Maria é a Virgem da esperança para toda a humanidade. José apoia-a, aceitando pessoalmente a vontade de Deus, apesar das interrogações que se lhe apresentam no seu íntimo.
O itinerário que Maria e José tiveram de fazer, bem como João, as grandes figuras do Advento (conjuntamente com o profeta Isaías), porque confiaram plenamente em Deus, é o caminho que também nós devemos percorrer para descobrir que Deus se faz verdadeiramente presente na nossa vida. Como Maria, podemos levar Deus no nosso interior. Como José, podemos acompanhar Deus nos outros. Como João Baptista, podemos descobrir Deus no testemunho de muitas pessoas que dão tudo por servir e amar. Como Isaías, podemos descobrir Deus nas coisas e acontecimentos e anunciá-lo ao mundo, denunciando as injustiças.
Maria e José são dois modelos extraordinários da espiritualidade do Advento, porque nos dizem, por meio da sua atitude, como devemos ler o que se passa connosco, à nossa volta e o que se passa no mundo.
Partindo da Virgem Maria Santíssima e de seu esposo, o Pai adoptivo de Jesus, e tendo em conta a proximidade do Natal, a vinda do menino Deus, coloco para nossa reflexão alguns pontos fundamentais concretos para prepararmos bem a chegada do Salvador, ao longo desta semana.
A- Humanamente:
1. Boa vontade. Para podermos acolher no nosso interior Jesus, precisamos ter vontade de o fazer. É necessário querer.
2. Atenção. Devemos estar muito atentos a tudo o que se passa dentro de nós e à nossa volta.
3. Silêncio. Precisamos de tapar os ouvidos a tantos ruídos.
4. Seriedade e profundidade. Levarmos muito a sério tudo o que fazemos e não cedermos à tentação da superficialidade.
4. Retirarmos do nosso coração os maus sentimentos. Ódio, indiferença, rancor, vingança, ciúme, inveja, falsidade, intriga, maledicência, crítica destrutiva, violência, egoísmo…
5. Vestir o nosso coração com sentimentos de amor, amizade, comunhão, partilha, inter-ajuda, solidariedade, optimismo, esperança…
6. Dialogar sempre.
7. Sermos bons e não deixarmos que nos espezinhem, nos tomem por tontos e destruam as nossas vidas.
8. Acreditar nas nossas capacidades.
9. Fazermos o que em consciência deve ser feito.
10. Não adiarmos decisões importantes.
B- Espiritualmente:
1. Dedicar algum do nosso tempo à oração e à contemplação para ouvirmos a voz de Deus. Talvez pelo menos um quarto de hora todos os dias fosse já positivo.
2. Humildade. Sem ela, Deus nunca se revelará. Temos de nos despir da nossa auto-suficiência e importância e acolher o que Deus nos dá, mesmo quando não o entendemos muito bem.
3. Fazer todos os dias um pequeno exame de consciência, para no dia seguinte evitarmos voltar a dizer ou fazer o que não deveríamos e melhorar ainda mais o que está já bem.
4. Pedir o perdão de Deus para as nossas falhas.
5. Confiarmos totalmente em Deus.
6. Rezar em família, que mais não seja no momento de alguma refeição diária.
7. Participar na Eucaristia. Faze-lo com um coração aberto à Graça de Deus.
8. Viver o Sacramento da Reconciliação ou confissão
9. Não termos medo e deixar que Deus nos preencha.
C- Comunitariamente e Socialmente
1. Respeitar os outros.
2. Aceitar o outro como é, com os seus defeitos e as suas grandezas.
3. Valorizar mais as qualidades que os defeitos que os outros têm, a começar por casa.
4. Empenharmo-nos em fazer que os outros se sintam bem junto de nós.
5. Fazer os outros felizes.
7. Não passarmos pelas outras pessoas como simples desconhecidos, especialmente na comunidade eclesial.
8. Arranjar algum tempo para visitar algum doente, ou algum idoso, ou alguém que está de luto pela morte de um ente querido.
9. Levar alguma coisa, dentro das nossas possibilidades, a alguém que esteja realmente necessitado.
10. Empenharmo-nos na vida da comunidade cristã e servir com alegria.
11. Não nos conformarmos com as injustiças que existem à nossa volta.
Covilhã, 19 de Dezembro de 2010
Pe. Henrique Manuel Rodrigues dos Santos
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Poema de Natal
É Natal
Sinto o cheiro da lenha queimada,
Oiço um passarinho a cantar,
Uma criança passa correndo e sorri-me,
Tanta alegria, tanta euforia...tanta magia!
É Natal
Luzes coloridas piscam brilhantes,
Casas iluminadas,
Mesas enfeitadas,
Tanto sonho, tanta ternura...tanta doçura!
É Natal
Mas, mesmo ali ao lado, alguém geme baixinho...
Sem um abrigo e cheio de frio...
Sem um lar,
Triste e sozinho...perdido na rua!
É Natal?
Sim é Natal...há luzes, há festa, há alegria...há calor...há...
...mas não para todos!
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
sábado, 11 de dezembro de 2010
“Eis-me aqui! Quero morar contigo!”
Foi este o tema do primeiro Laço de Oração, vivido no dia 10 de Dezembro, por toda a Diocese.
Foi um momento de fé, em que a Oração nos aproximou mais de Jesus e uns dos outros.
O Grupo de Jovens Nova Esperança, da Paróquia da Conceição, foi o organizador deste primeiro laço, vivido na Capela do Rodrigo, que contou com a presença dos grupos de jovens das paróquias de S. José e de S. Pedro da Covilhã, da Vila de Carvalho e da UBI.
Foi um encontro de grande espiritualidade, e um excelente momento, neste tempo de Advento, de nos prepararmos para receber Jesus.