Sonhos, alegrias, ilusões, expectativas, desilusões…
Não deveríamos fazer o balanço do ano que está a chegar ao fim?
Como vivi, o que sonhei, o que construí?
O Advento preparou-nos para viver, em paz e tranquilidade o Natal, e ajudou a renovar o nosso coração, para que pudesse renascer, em nós, o Salvador!
Então, o final de um ano parece a altura ideal para parar um pouco e reflectir naquilo que se fez...ou não!
Será que se deixou algo por dizer…ou não se agiu como se podia ter agido, por inépcia ou por descuido…
Este exame de consciência, em vez de nos entristecer, deve fortalecer-nos e ajudar-nos a preparar, com toda a alegria, o novo ano.
Alegremo-nos pelo que vivemos até aqui, e projectemos o próximo ano com mais cuidado. Não nos apeguemos ao passado nem nos lastimemos com o que ficou para trás. Não nos inquietemos com o que está para vir nem façamos castelos no ar.
Olhemos para o nosso interior e questionemo-nos com aquilo que de facto precisamos mudar…no próximo ano, quem quero ser, que quero fazer, como me quero dar, o que quero sonhar?
A nossa vida não é, nem pode ser, determinada pela crise ou pelos problemas que teremos que enfrentar…
A nossa existência não é, nem pode ser, determinada pelas desilusões ou pelos insucessos que iremos defrontar…
O que seremos depende, ou não, do que somos, de quem somos, do que fazemos?
Não seremos apenas nós que determinamos o que iremos ser?!
Não seremos nós exactamente aquilo que fizermos?!
Vale a pena pensar nisto…
S.S.in "Reflexões"
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